segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL

E.E.B. WANDERLEY JÚNIOR  /  São José  /  SC
CursistaS: Letícia Silva de Castro e Simone Kilkamp



PLANO DE AÇÃO COLETIVA

As construções tecidas nos textos do Núcleo Específico (Gestão Escolar e Educação Física) buscam refletir a gestão das tecnologias na realidade da escola em que atuamos como Assistente de Educação e Professora. Para isso organizamos um panorama atualizado de acesso e uso das TDIC na Escola EEB Wanderley Júnior. Esse panorama contempla os seguintes aspectos: a) o uso das TDIC pelos sujeitos do contexto escolar: gestão, professores, alunos, demais funcionários e familiares; b) tipos de ferramentas mais utilizadas por esses sujeitos (Ex.: computadores, celulares, tablets, etc.); c) os espaços da escola em que as TDIC são mais utilizadas e aqueles que pude observar em que não há o uso desses instrumentos; d) os momentos em que as TDIC são utilizadas com mais frequência e quando essa frequência de uso diminui; e) as TDIC que são mais utilizadas neste contexto.
A EEB Wanderley Júnior é uma escola que atende o Ensino Médio Regular, o Ensino Médio Inovador e o Curso de Magistério, com um total de quase 1400 alunos divididos nos períodos matutino, vespertino e noturno. Localizada em área urbana, no município de São José. A maioria de nossos alunos não são carentes, eles têm acesso a tecnologia, boas roupas, material escolar de qualidade, ente outros. Não há problemas com drogas e os conflitos são resolvidos com bom resultado.
A faixa etária segue os padrões do Ensino Médio, com exceção do Curso de Magistério onde encontramos tanto os alunos recém-saídos do Ensino Fundamental quanto alunos que saem do EJA ou estão há bastante tempo fora do contexto escolar.
Os alunos são aqueles que mais usam as TDIC, pois fazem parte, na grande maioria, das gerações chamadas de Y e Z. Os professores mais jovens também fazem uso mais frequente das TDIC. A gestão, bem como os demais funcionários, utiliza as TDIC de acordo com a demanda de suas tarefas. Quanto aos familiares não há utilização na escola.
De forma geral os computadores são as ferramentas mais utilizadas por todos os sujeitos. Os professores utilizam o Data show quase na mesma frequência com que utilizam os computadores. Percebe-se que com a inclusão do programa “professor on line”, os professores têm usado tabletes. A gestão e funcionários da secretaria utilizam, além dos computadores, smartphone, para a comunicação entre si ou com seus superiores na gerência de educação.
Os alunos utilizam seus celulares, smartphone, câmeras fotográficas, rádios, o tempo todo, mas seu uso ainda está restrito ao pátio da escola, porque os professores não conseguem trazer para sua aula as ferramentas que os alunos têm em suas mãos ficando ainda presos à sala de informática e sala de vídeo. Os professores de teatro e dança utilizam bastante o rádio em suas salas, bem como no pátio da escola quando fazem ensaios ou apresentações.
É importante ressaltar que o uso de ferramentas que utilizam a internet fica mais restrito à sala de informática, sala dos professores e área administrativa porque o sinal de internet só pega nesses lugares.
Precisamos ter conhecimento e pesquisar como podemos explorar a tecnologia, hoje presentes no dia-a-dia de nossos alunos, de forma a incentiva-los na busca do conhecimento e não somente ao acesso a informação. Essa integração das TDICs em sala de aula é conhecida como Cultura Digital, assim define Alonso et all, caracterizar cultura digital significa apreender fluxos em constantes movimentos, alegorias, imaginação e outra constituição de nós mesmos, já que estamos imersos em transformações cotidianas profundas.
Confirma a ideia exposta acima quando o texto Aprender e ensinar em tempos de cultura digital, que diz que nos últimos anos, problematizações e propostas sobre o aprender e ensinar escolar, a formação de professores, seja ela inicial ou continuada, têm fomentado algumas “saídas” para o “uso pedagógico”, como denominado por várias iniciativas governamentais, das TDIC nas escolas. O maior problema de tais iniciativas tem a ver, sobretudo, com o pensamento, ainda reducionista, de que bastaria trabalhar algumas competências/habilidades técnicas para que estas tecnologias fossem mais bem aproveitadas no cotidiano dos estabelecimentos escolares. Compreender, de fato, as implicações que o uso intensificado delas apresenta, é, sem dúvida, elemento crucial para se empreender fazeres que subsidiassem, aí sim, outra maneira de organizar o escolar com as TDIC. (ALONSO, et all)
O que a Escola precisa é registrar no Projeto Político qual direção pretende seguir em relação às estratégias para ampliar o acesso e uso das TDIC por alunos, professores e demais funcionários, incluindo entre outras propostas, dentro de um tempo e espaço fundamental da prática cotidiana, possa ter formação continuada, apropriando-se de novos conhecimentos úteis ao serviço da nova era educacional, a cultura educacional.
O professor conhecendo, desmistificando, as formas de utilizar as TDICs em suas aulas, haverá uma transformação na forma de ministração das aulas, fazendo com que os docentes tornem-se mediadores do conhecimento através das ferramentas que nossos alunos dominam.
O PPP define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade. O planejamento do Projeto Politico Pedagógico evita a improvisação, ficando bem claro o que se quer e onde se deseja chegar, isso dá segurança porque norteia a escola. O registro do uso das TDICs é imprescindível, assim a comunidade escolar sabe o rumo que a escola pretende tomar, gerando resultados eficientes.

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