CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO NA CULTURA
DIGITAL
E.E.B.
WANDERLEY JÚNIOR / São José
/ SC
CursistaS: Letícia Silva de Castro e Simone
Kilkamp
PLANO DE AÇÃO COLETIVA
As construções tecidas nos textos do Núcleo
Específico (Gestão Escolar e Educação Física) buscam refletir
a gestão das tecnologias na realidade da escola em que atuamos como Assistente
de Educação e Professora. Para isso organizamos um panorama atualizado de
acesso e uso das TDIC na Escola EEB Wanderley Júnior. Esse panorama contempla
os seguintes aspectos: a) o uso das TDIC pelos sujeitos do contexto escolar:
gestão, professores, alunos, demais funcionários e familiares; b) tipos de
ferramentas mais utilizadas por esses sujeitos (Ex.: computadores, celulares, tablets, etc.); c) os espaços da escola
em que as TDIC são mais utilizadas e aqueles que pude observar em que não há o
uso desses instrumentos; d) os momentos em que as TDIC são utilizadas com mais
frequência e quando essa frequência de uso diminui; e) as TDIC que são mais
utilizadas neste contexto.
A EEB Wanderley Júnior é uma escola que atende o Ensino Médio Regular, o
Ensino Médio Inovador e o Curso de Magistério, com um total de quase 1400
alunos divididos nos períodos matutino, vespertino e noturno. Localizada em
área urbana, no município de São José. A maioria de nossos alunos não são
carentes, eles têm acesso a tecnologia, boas roupas, material escolar de
qualidade, ente outros. Não há problemas com drogas e os conflitos são
resolvidos com bom resultado.
A faixa etária segue os padrões do Ensino Médio, com exceção do Curso de
Magistério onde encontramos tanto os alunos recém-saídos do Ensino Fundamental
quanto alunos que saem do EJA ou estão há bastante tempo fora do contexto
escolar.
Os alunos são aqueles que mais usam as TDIC, pois
fazem parte, na grande maioria, das gerações chamadas de Y e Z. Os professores
mais jovens também fazem uso mais frequente das TDIC. A gestão, bem como os
demais funcionários, utiliza as TDIC de acordo com a demanda de suas tarefas.
Quanto aos familiares não há utilização na escola.
De forma geral os computadores são as ferramentas
mais utilizadas por todos os sujeitos. Os professores utilizam o Data show
quase na mesma frequência com que utilizam os computadores. Percebe-se que com
a inclusão do programa “professor on line”,
os professores têm usado tabletes. A gestão e funcionários da secretaria
utilizam, além dos computadores, smartphone,
para a comunicação entre si ou com seus superiores na gerência de educação.
Os alunos utilizam seus
celulares, smartphone, câmeras fotográficas, rádios, o tempo todo, mas seu uso
ainda está restrito ao pátio da escola, porque os professores não conseguem
trazer para sua aula as ferramentas que os alunos têm em suas mãos ficando
ainda presos à sala de informática e sala de vídeo. Os professores de teatro e
dança utilizam bastante o rádio em suas salas, bem como no pátio da escola
quando fazem ensaios ou apresentações.
É importante ressaltar que o
uso de ferramentas que utilizam a internet fica mais restrito à sala de
informática, sala dos professores e área administrativa porque o sinal de
internet só pega nesses lugares.
Precisamos
ter conhecimento e pesquisar como podemos explorar a tecnologia, hoje presentes
no dia-a-dia de nossos alunos, de forma a incentiva-los na busca do conhecimento
e não somente ao acesso a informação. Essa integração das TDICs em sala de aula
é conhecida como Cultura Digital, assim define Alonso et all, caracterizar cultura digital significa apreender fluxos em
constantes movimentos, alegorias, imaginação e outra constituição de nós
mesmos, já que estamos imersos em transformações cotidianas profundas.
Confirma a ideia exposta acima
quando o texto Aprender e ensinar em tempos de cultura digital, que diz que nos
últimos anos, problematizações e propostas sobre o aprender e ensinar escolar,
a formação de professores, seja ela inicial ou continuada, têm fomentado
algumas “saídas” para o “uso pedagógico”, como denominado por várias
iniciativas governamentais, das TDIC nas escolas. O maior problema de tais
iniciativas tem a ver, sobretudo, com o pensamento, ainda reducionista, de que
bastaria trabalhar algumas competências/habilidades técnicas para que estas
tecnologias fossem mais bem aproveitadas no cotidiano dos estabelecimentos
escolares. Compreender, de fato, as implicações que o uso intensificado delas
apresenta, é, sem dúvida, elemento crucial para se empreender fazeres que
subsidiassem, aí sim, outra maneira de organizar o escolar com as TDIC.
(ALONSO, et all)
O que a Escola precisa é
registrar no Projeto Político qual direção pretende seguir em relação às
estratégias para ampliar o acesso e uso das TDIC por alunos, professores e
demais funcionários, incluindo entre outras propostas, dentro de um tempo e
espaço fundamental da prática cotidiana, possa ter formação continuada, apropriando-se de novos conhecimentos
úteis ao serviço da nova era educacional, a cultura educacional.
O professor conhecendo,
desmistificando, as formas de utilizar as TDICs em suas aulas, haverá uma
transformação na forma de ministração das aulas, fazendo com que os docentes
tornem-se mediadores do conhecimento através das ferramentas que nossos alunos
dominam.
O PPP define a identidade da
escola e indica caminhos para ensinar com qualidade. O planejamento do Projeto
Politico Pedagógico evita a improvisação, ficando bem claro o que se quer e
onde se deseja chegar, isso dá segurança porque norteia a escola. O registro do
uso das TDICs é imprescindível, assim a comunidade escolar sabe o rumo que a
escola pretende tomar, gerando resultados eficientes.